Terra bem cuidada para produzir melhor
 
publicado em: 14/12/2019
 

Terra bem cuidada para produzir melhor

Quem cuida bem da sua terra, sabe que os benefícios são grandes, especialmente em médio e longo prazos. Além do aumento na qualidade da água dos arroios e rios, as lavouras produzem melhor e com menores quantidades de adubação química. Percebendo as vantagens, os empreendedores rurais estão, cada vez mais, aderindo às práticas conservacionistas. No setor do tabaco, os levantamentos mostram que atualmente 65% dos produtores de tabaco cultivam usando sistemas como plantio direto e cultivo mínimo.

Por se tratar de uma das culturas que mais usa técnicas conservacionistas, o setor do tabaco foi case apresentado no “2º Seminário Municipal de Conservação do Solo, da Água e das Estradas Rurais” de Irineópolis (SC), em julho. Promovido pela prefeitura local e Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), o evento é uma das ações previstas no programa municipal de conservação do solo, criado para estimular a adoção de boas práticas agrícolas que resultem em manejo adequado do solo e aumento da produtividade.

No seminário, o assessor técnico do SindiTabaco, Darci José da Silva, falou sobre os avanços alcançados pelo setor do tabaco nas últimas décadas em relação aos cuidados com o meio ambiente. Ele explicou que, além da evolução de 20% para 65% nas estatísticas do uso de procedimentos como cultivo mínimo ou plantio direto, em torno de 25% da área das propriedades produtoras de tabaco são cobertas por matas, sendo 15% de floresta nativa e 10% de mata reflorestada.

A explanação de Silva foi acompanhada por cerca de 200 pessoas, entre profissionais técnicos ligados ao agronegócio, estudantes universitários e produtores rurais. O evento contou também com a participação da bióloga, professora, pesquisadora e vice-presidente da comissão internacional da Federação Brasileira de Plantio Direto e Irrigação, Marie Bartz, e do engenheiro agrônomo, doutor em solos e professor do curso de Agroecologia do Instituto Federal de Santa Catarina, Jefferson Schick, além de engenheiros agrônomos extensionistas da Epagri.